Jack Kerouac - On the road - Pé na Estrada
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
As grandes viagens e escritos
Kerouac "começou" escrevendo um
romance,
The Town and The City,
sobre os tormentos sofridos na tentativa de equilibrar a vida selvagem
da cidade com os seus valores do velho mundo. Segundo relatado em seus
diários, publicados em 2004, Kerouac tentou dar ao livro excessivo
planejamento e regularização, o que tornou sua composição cansativa e
desgastante.
The Town and The City
foi o seu primeiro romance publicado, porém não chegou a lhe trazer
fama. Devido também à má experiência, passaria muito tempo sem publicar
novamente. Durante o período que se sucedeu, criou os rascunhos de
outras grandes obras suas - Doctor Sax e On the Road. Na tentativa de
escrever sobre as surpreendentes viagens que vinha fazendo com o amigo
de Columbia,
Neal Cassady,
Kerouac experimentou formas mais livres e espontâneas de escrever,
contando as suas viagens exatamente como elas tinham acontecido, sem
parar para pensar ou formular frases. O manuscrito resultante sofreria 7
anos de rejeição até ser publicado. Jack escrevia vários romances, que
ia guardando em sua mochila, enquanto vagava de um lado a outro do país.
Escreveu
Tristessa,
obra sobre uma viciada em morfina que vive na Cidade do Mexico… É um
romance triste, cheio de ensinamentos budistas, repleto de compaixão
pelo sofrimento humano.
Viagens de Kerouac pela América.
A relação do escritor com Neal foi determinante para despertar em
Jack sua vontade reprimida de botar o pé na estrada e desfrutar de uma
liberdade ainda não experimentada. Os dois viajaram por sete anos
percorrendo a
rota 66,
que cruza os EUA na direção leste-oeste, com descidas freqüentes ao
México. Saíram de Nova York e cruzaram o país em direção a São
Francisco. Nessa jornada baseou-se a obra
On the Road, cujos protagonistas, Dean Moriarty e Sal Paradise, aludem a Cassady e ao próprio Kerouac.
No verão de 1953 Jack Kerouac envolveu-se com uma moça negra,
experiência que usou para escrever em 1958 "Os Subterrâneos". Escrito em
três dias e três noites,
Os Subterrâneos foi gerado a partir do mesmo tipo de rompante inspiracional que produziu o grande clássico de Kerouac,
On the Road (traduzido no Brasil em
1987 como
Pé na Estrada, por Eduardo Bueno). Em 1955 Kerouac apaixonou-se por uma prostituta indígena chamada Esperanza.
Foi publicado pela primeira vez em
1960 e baseado em fatos biográficos.
O método de escrever inovador
Jack Kerouac escreveu sua obra-prima “
On The Road”,
livro que seria consagrado mais tarde como a “Bíblia Hippie”, em apenas
três semanas. O fôlego narrativo alucinante do escritor impressionou
bastante seus editores. Jack usava uma máquina de escrever e uma série
de grandes folhas de papel manteiga, que cortou para servirem na máquina
e juntou com fita para não ter de trocar de folha a todo momento.
Redigia de forma ininterrupta, invariavelmente sem a preocupação de
cadenciar o fluxo de palavras com parágrafos.
O material bruto que chegou às mãos de Malcom Cowley, da editora
Viking Press, em 1957, deu trabalho. Os rolos quilométricos de texto
tiveram de ser revisados, foram inseridos pontos e vírgulas e
praticamente 120 páginas do original foram eliminadas. O
estilo-avalanche de Jack tinha ainda um elemento intensificador. Ao
contrário às idéias correntes, segundo as quais trabalhou em cima do
livro sob o efeito de benzedrina, uma droga estimulante; Kerouac, em
admissão própria, abasteceu seu trabalho com nada mais que café.
JACK KEROUACK
- ON THE ROAD
Detalhes de Primeira Edição de On the road -
Editora: The Viking Press, New York em 1957.
O Preço de um exemplar desta primeira edição se estiver com a contracapa em bom estado e com dedicatoria pode atingir - U$ 30.000,00
Detalhes para identificar a primeira edição de On the Road (Viking, 1957)
A verdadeira primeira edição tem a contracapa (dustjacket) impressa
em bandas de azul e vermelho em papel na parte da contracapa com a
impressáo - "From
ON THE ROAD:"
Somente 7,500 copias foram impressas, algumas com adicional contracapas brancas (dustwrapper.
Detalhes da fichar do livro:
With
title page date of 1957 and "Published in 1957 by the Viking Press, Inc.
625 Madison Avenue, New York 22" on the copyright page. With Copyright
of 1955, 1957 by Jack Kerouac. Library of Congress Catalog Card Number:
57-9425.
EDIÇÕES EM INGLES DE ON THE ROAD
EDIÇÕES BRASILEIRA DE ON THE ROAD
Responsável por uma das maiores revoluções culturais do
século XX, “On the Road”, mantém intacta
sua aura de transgressão, lirismo e loucura. Como o
gemido lancinante e dolorido de “Uivo”, de Allen Ginsberg, o brado
irreverente e drogado de “Almoço Nu”, de William Burroughs, ou a lírica
emocionada e emocionante de Lawrence Ferlinghetti, “On the Road”
escancarou ao mundo o lado sombrio do sonho americano. A partir da trip
de dois jovens – Sal Paradise e Dean Moriarty –, de Paterson, New
Jersey, até a costa oeste dos Estados Unidos, atravessando literalmente o
país inteiro a partir da lendária Rota 66, Jack Kerouac inaugurou uma
nova forma de narrar.Em abril de 1951, entorpecido
por benzedrina e café, inspirado pelo jazz, Kerouac escreveu em três
semanas a primeira versão do que viria a ser “On the Road”. Uma prosa
espontânea, como ele mesmo chamava: uma técnica parecida com a do fluxo
de consciência. Mas o manuscrito foi rejeitado por diversos editores e o
livro foi publicado somente em 1957, após alterações exigidas pelos
editores.A obra-prima de Kerouac foi escrita
fundindo ação, emoção, sonho, reflexão e ambiente. Nesta nova
literatura, o autor procurou captar a sonoridade das ruas, das planícies
e das estradas americanas para criar um livro que transformaria
milhares de cabeças, influenciando definitivamente todos os movimentos
de vanguarda, do be bop ao rock, o pop, os hippies, o movimento punk e
tudo o mais que sacudiu a arte e o comportamento da juventude na segunda
metade do século XX.
Fonte: Adptdo de L & PM
 |
Jack Kerouac. On the road - pé na estrada. Editora Brasiliense. São Paulo. 1984 (1 edição brasilieria). 326 p. Tradução: Eduardo Bueno e Antônio Bivar |
 |
Jack Kerouac. On the Road - Pé na Estada. Circulo do Livro. 1990. Tradução- Eduardo Buen. 322p. |
 |
Jack Kerouac. On the road - o manuscrito original. L & PM. Porto Alegre. 360 p. Tradução de Eduardo Bueno e Lúcia Brito.
ISBN 978.85.254.1848-7 |
Edição da LP & M : Do manuscrito
original de 1951 de On the Road. Este texto representa a expressão
inicial, em toda sua força, da revolucionária estética de Kerouac, o
ponto identificável no qual sua percepção temática e sua voz narrativa
se uniram em uma explosão de energia criativa. Esta versão de On the
Road é mais crua, mais selvagem e mais sexualmente explícita do que o
romance conhecido por todos. Além disso, na versão do manuscrito
original, Kerouac apresenta os personagens (inspirados nele próprio e
nos seus amigos) com os nomes reais: Neal Cassady, Allen Ginsberg,
William S. Burroughs e Jack, o que só reforça o poderoso e íntimo
imediatismo do texto.
 |
Jack Kerouac. On the road. L & PM. Porto Alegre. Tradução: Eduardo Bueno. 296 p. ISBN 978-85-254-2667-3 |
 |
Jack Kerouac. On the Road. L & PM. Porto Alegre. Coleção L&PM Pocket, v. 358. 384 p. Tradução de ISBN 85.254.1320-8 ISBN-13 978.85.254.1320-8 |
Outras informações sobre o livro ON THE ROAD
O manuscrito original de On the Road foi datilografado em papel transparente e colado de forma continua como num pergminho esta em exposição em Londres até o dia 27 de Dezembro de 2012 (veja mais informações abaixo).
On the Road: Jack Kerouac's manuscript scroll
Until Thursday 27 December 2012
On the Road is one of the defining books of the Beat Generation.
Written
over a period of three weeks in April 1951 in manic bursts of what
Allen Ginsberg referred to as ‘spontaneous bop prosody’, Jack Kerouac
typed the manuscript on rolls of tracing paper, which he taped together
into a long scroll to avoid replacing paper at the end of the page and
interrupting his creative flow.
We are delighted to welcome the
120-foot-long scroll to London for the first time. It will be on display
in a specially-constructed case, alongside sound and printed materials
from the Library’s collection
The British Library is delighted to host
Jack Kerouac’s 120-foot manuscript scroll
of On the Road in London for the first time as part of a new exhibition
opening tomorrow. On the Road: Jack Kerouac’s Manuscript Scroll
explores the development of the novel that defined the Beat Generation
and has become a classic of post-war American literature. The exhibition
relaunches the Library’s Folio Society Gallery, which has been home to
British Library exhibitions including The Worlds of Mervyn Peake and A
Hankering after Ghosts: Charles Dickens and the Supernatural.
Written
over a period of three weeks in April 1951 in manic bursts of what
Allen Ginsberg referred to as ‘spontaneous bop prosody’, Jack Kerouac
typed the manuscript of On the Road onto rolls of architects’ paper,
having taped it together into a long scroll. This way, Kerouac would not
have to replace paper at the end of each page or interrupt his creative
flow. The product was a 120-foot long manuscript, which has toured
states around the US and parts of Europe since 2004.
The Library
has made a specially constructed display case to exhibit the scroll,
which will show the first 50 feet of the story. There are clear
differences between the manuscript and the published book - Kerouac uses
the real names of his friends, rather than their character names, for
instance, Allen Ginsberg is Allen Ginsberg, rather than Carlo Marx.
The
scroll will be accompanied by first editions of other Beat classics,
such as The Naked Lunch, from the British Library’s collections of
American literature, as well as rare sound recordings of Kerouac,
Ginsberg, Burroughs and other leading figures of the Beat Generation
from the Library’s Sound Archive. These include a rarely-heard private
recording of Neal Cassady, Kerouac’s model for the character Dean
Moriarty, reading from Proust. The recording was originally made on
paper recording tape on an Ekotape machine at the Cassadys’ home in San
Jose in 1952. The paper tape is long-lost, but the tape cassette copy
was donated to the Library by Carolyn Cassady, Neal’s former wife, in
2007.
Matthew Shaw, curator of the British Library's US
collections, says: “We are really pleased to welcome Jack Kerouac’s
famous 120-foot long scroll to London for the first time. The Library
has tailor-made a display case for the manuscript, which give visitors
the chance to see the scroll stretching out before them and to take
their own reading journey along it. The scroll will be contextualised by
a fascinating mix of Beat and jazz recordings drawn from the Library's
extensive sound collections, along with a selection of important items
from our wonderful collection of American materials.”
The Library
receives the On the Road scroll just before Walter Salles’ film
adaptation of the novel is released in cinemas on 12 October. A special
preview of the film will be held in the Library’s conference centre. In
addition, the Library will host a talk exploring Kerouac’s ‘great year
of enlightenment’, 1951, by Beat scholar and editor of On the Road: The
Original Scroll, Howard Cunnell, plus a performance by the
world-renowned poet Amiri Baraka, formerly known as LeRoi Jones.
Pioneering
US composer and Kerouac collaborator, David Amram, will launch the
exhibition and will perform with a jazz trio at the British Library.