sábado, 18 de abril de 2020

Sarandalhas - Mady Benoliel Benzecry

A poetiza, compositora e artista plastica, Messody Benoliel Benzecry, que assinava simplesmente - Mady, nasceu em Manaus em 19 de fevereiro de 1933, filha de Jacob Paulo Levy Benoliel e Rachel Benoliel. Foi casada com o escultor e pintor Eugênio Carlos de Almeida Barbosa Batista, juntos realizaram diversas obras e exposições (Batista e Mady).
Foto: Mady. Sarandalhas. 1967


Mady, publicou dois livros de poesia: De todos os crepúsculos (1964) e Sarandalha (1967). Sarandalha tem a capa e oito ilustrações de Moacir Andrade. Mady faleceu com 70 anos, na cidade do Rio de Janeiro, em 11 de junho de 2003. Deixou dois filhos Jacob Elias Benzecry (Elly) e Norma Nellie (1953 -2000) - Norminha.

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Sarandalhas 1967


Mady B. Benzecry. Sarandalhas (poemas). 1 ed. Ponguetti: Rio de Janeiro.1967. 117 p.
Sarandalhas. Folha de rosto com dedicatória. Acervo - Amazoniana - Wenceslau Teixeira


Este livro foi dividido em quatro partes: A criação da Bahia, Baú de Infância, Cantilenas e Esparsas.

Baú de infância relembra sua infância em Manaus e dedica quatro poemas aos "doidos" folclóricos na década de 60 e 70 em Manaus: Bomba-lá,  Macaxeira,Velha Saúva, Nêga Charuto, Mudinho Cazuza, Alfredo Lezo, a poetiza popular  (Isabel Murtinho - a paçoca) e a Carmen Doida que também foi retratada por outros escritores: Thiago de Mello - Manaus - Amor e Memória. Rio de Janeiro: Philobiblion. 1984. 251 p. (Coleção Oficio de Viver, v.1). José Aldemir Oliveira. Cronicas da minha cidade. Letra Capital. 2017. 132 p.


Carmem-Doida  - Ilustração para o poema. Moacir Andrade. Sarandalhas. 1967


CARMEM-DOIDA




CARMEM-DOIDA! Gritava

a criançada da antiga

praça da prefeitura,

a Carmem-doida endoidava

mandava banana pra todos,

cuspia a dentadura

xingava a mãe e a família

da garotada e berrava

os piores palavrões…

Carmem-doida! E a tua mãe,

está no hospício também?

“No céu! Seus mizerentos

rebentos do Satanás,

na paz do Senhô, ela está!”

E ia ao “Juizado

de Menores” se queixar!

“Seu juiz, não é prussive,

tanta, tanta bandalheira,

eu sou muié de respeito

e não ardimito brincadeira!

A gente tem de acabá

com esses moleque de rua,

já é a quinta dentadura

que eles me faz quebrá,

entonces esta, foi cara,

ganhei ela de natar

e tinha um dente de ouro

bem na frente, seu dotô

eles tem de me pagá!”

E lá se iam dois guardas

a garotada autuar…

Um dia, foi no Natal

uma “vaquinha” correu

na praça da prefeitura

e Carmem-doida ganhou

um presente dos meninos

com cinco dentes de ouro

uma nova dentadura!

E desde então Carmem-doida,

muito mais doida, ficou…

(Sarandalhas, 1967, p. 37 - 39)




A Carmem-Doida,  era uma morena magra e alta, gostava de dançar na rua, sempre com um saco de estopa na mão  e de andar de ônibus. Os estudantes quando chamavam  - Carmem-doida, sempre tinha a pronta resposta:  -É a tua mãe, filho da puta, vagabundo!
Num acidente ficou paralitica, mas foi cuidada por uma pessoa até o final da sua vida. Foi tema de uma reportagem do Jornal a Critica em 1977


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Cidade Flutuante 




          A Drummond de Andrade


Barracos de umbaúba,

soalhos de acapú,

esteios de acaricoara,

telhados de ubuçú.



Cortinas de céus bordados,

tapetes de muriré,

nimbados de espuma afloram,

serão frotas de Noé?



No manto líquido negro,

pardo, mesclado, barrento,

vomitam estampidos horrendos

dragões com asas de vento



 e da garganta da noite

escapam berros medonhos,

elétricas espadanas

serão Dante, os demônios?



 Barracos de umbaúba,

soalhos de acapu,

Veneza não tem teu verde,

nem o canto do sanhaçu!



Mulheres pantagruélicas,

misto de peixe e de gente

que grega mitologia

tem serva mais bela e ardente?



Caboclo forte e sem medo

de guerras, de vendaval,

que antiga couraça é mais rija

que a tua, de animal?



O teu corcel é canoa,

com rédeas de pixiúba,

teu capacete de aço,

é chapéu de carnaúba



 E tu menino macrôptero,

mais gordo que um matrinchão

quantas estrelas tu fisgas

nas pontas do teu arpão?



Barracos de umbaúba,

soalhos de acapu,

Veneza não tem teu verde,

nem o canto o irapurú



Veneza não tem palmeiras,

Veneza não tem teu azul,

Veneza não tem tua gente

nem o canto do Sanhaçu!


Cidade Flutuante - Ilustração para o poema de Moacir Andrade. Sarandalhas.1967



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 A artista plastica - MADY

Juntamente com Eugênio Carlos de Almeida Barbosa (Batista)  Mady participou de diversas exposições no Brasil e exterior. Assinavam obras conjuntas  como BATISTA & MADY


Batista e Mady vida e obra: embaixadores da alma brasileira. Mario Margutti. Rio de Janeiro: Lucky, 2003. 212 p. 

Batista e Mady. Mario Margutti. 


Mady

Mady


O descobrimento do Brasil - 500 anos. Batista & Mady

Doação do jornalista, Roberto Marinho, ao Forte de Copacabana do painel "O descobrimento do Brasil - 500 anos", de autoria dos artistas plásticos Eugênio Carlos (Batista) e Messody Benoliel Benzecry (Mady)


quarta-feira, 15 de abril de 2020

Marajó a ditadura da água - Giovanni Gallo

 Giovanni Gallo

(Turim, 27 de abril de 1927 — Belém, 7 de março de 2003)  foi um padre inaciano turinês, nascido em 27 de abril de 1927. Foi ordenado sacerdote aos 29 anos, tendo trabalhado na Andaluzia (Espanha), na Ilha da Sardenha (Italia) e na Basiléia (Suíça). Chegou ao Brasil na década de 1970 trabalhando inicialmente na Ilha de São Luis do Maranhão, em 1973 é transferido para a Ilha do Marajó (comunidade do Jenipapo) onde trabalha até seu falecimento em 07 de março de 2003.
Foto: Giovanni Gallo
Fundou o Museu do Marajó em 1972, em Santa Cruz do Arari - PA, cujo acervo reuni aspectos do Homem, da cultura, da fauna e da flora marajoara. Escrevia cronicas para os jornais o Liberal e o Estado do Pará, algumas destas foram reunidas no livro: Marajó, a ditadura da água, cuja primeira edição foi publicada em 1979.  Publicou também: Motivos Ornamentais da Cerâmica Marajoara e O Homem que Implodiu (autobiografia)


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Marajó a ditadura da água 



Giovanni Gallo. Marajó a ditadura da água. 1 ed. 1979. SECULT: Belem. 312 p. 



Giovanni Gallo. Marajó a ditadura da água. 2 ed. 1981. Edições "O Nosso Museu": Santa Cruz do Arari.  314 p.


Giovanni Gallo. Marajó a ditadura da água. 3 ed. 1982. Edições "O Nosso Museu": Santa Cruz do Arari.  314 p.




Giovanni Gallo. Marajó a ditadura da água. 4 ed. 2015. Edições "O Nosso Museu": Santa Cruz do Arari.  256 p. 

Link para o livro - Marajó: a ditadura da água




Ilha do Marajó - Foto: Giovanni Gallo

Ilha do Marajó - Foto: Giovanni Gallo

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Outros livros de Giovanni Gallo

Giovanni Gallo. Motivos ornamentais da cerâmica marajoara. 1 ed. Edições " O Nosso Museu": Santa Cruz do Arari. 1990. x p. 



Giovanni Gallo. Motivos ornamentais da cerâmica marajoara.  2 ed. Edições " O Nosso Museu": Santa Cruz do Arari. 2005 x p. 


Giovanni Gallo. O homem que implodiu. SECULT: Belém. 1986  p.

Data: Abril de 2020

quinta-feira, 9 de abril de 2020

Arthur Ferreira Reis - o historiador da Amazônia no século XIX

Arthur Cézar Ferreira Reis (ACFR)

Manauara, nascido em 8 de janeiro de 1906, faleceu no Rio de Janeiro, em 7 de fevereiro de 1993.

Filho do jornalista e teatrólogo Vicente Torres da Silva Reis e de Emília Ferreira Reis. Casado com Graziela Reis com que teve cinco filhos.

Fez o curso primário no Grupo Escolar Saldanha Marinho e o secundário no Ginásio Amazonas em Manaus.  Em 1923 iniciou seus estudos na Faculdade de Direito de Belém, nas transfere-se no ano seguinte para o Rio de Janeiro onde bacharelou-se em Direito em 1927 pela Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro. Em 1930, torna-se chefe de gabinete da Junta Revolucionária no estado, contando com o apoio dos estudantes. Cinco anos mais tarde seria indicado para ser diretor da Instrução Pública. Em 1931, publicaria o antológico livro História do Amazonas. Retorna a Manaus em 1928, tornando-se redator chefe do Jornal do Comércio de propriedade de seu pai, e colaborou em revistas especializadas, como a do IHGB (desde 1941), do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Cultura, Província de S. Pedro, Revista Brasileira (da ABL), Revista de História (da USP), Observador Econômico Ocidente (de Lisboa), Carta Mensal (da Confederação Nacional do Comércio).

Foi professor de História, no Colégio D. Bosco, na Escola Normal do Amazonas e na Escola da América e na Faculdade de Direito do Amazonas em Manaus. Após a Revolução de 1930, foi chefe de Gabinete da Junta Governativa Revolucionária do AM.

Participou da Comissão encarregada de fixar os limites dos municípios do Estado do AM, sendo seu relator-geral (1934).

No ano de 1939 transferiu-se para Belém do Pará, lecionando no Colégio Paraense, Nossa Senhora do Carmo e Moderno, simultaneamente colaborando nos jornais: O Estado do Pará e Folha do Norte.

Em 1946, no governo de Eurico Dutra (1946-1951), assumiu a chefia da Divisão de Expansão Econômica do Departamento Nacional de Indústria e Comércio do Ministério do Trabalho. No ano seguinte chefiou a delegação brasileira à Conferência do Comércio e Emprego, realizada em Havana, Cuba, sob o patrocínio da Organização das Nações Unidas (ONU). Em 1948 foi diretor-geral do Departamento Estadual do Trabalho de São Paulo no governo de Ademar de Barros e desse ano a 1949 integrou a Comissão de Mão-de-obra da Comissão Mista Brasileiro-Americana de Estudos Econômicos. Secretariou ainda a comissão técnica que, por determinação do presidente Getúlio Vargas (1951-1954), estudou em 1951 os programas de trabalho a serem executados na Amazônia visando sua valorização. Após a promoção de uma conferência administrativa sobre os problemas da região pela assessoria da presidência, foi criada a Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia (SPVEA) e Vargas cogitou primeiramente o nome de Juarez Távora, cujos problemas de saúde não lhe permitiu aceitar o encargo. Tendo então nomeado Artur César Ferreira Reis, que assumiu o SPVEA em 1953, quando deixou a chefia da Divisão de Expansão Econômica do Departamento Nacional de Indústria e Comércio do Ministério do Trabalho. Ferreira Reis permaneceu à frente da SPVEA até 1955 e, em junho do ano seguinte, tornou-se diretor do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA), cargo que permaneceu até junho de 1958. Em 1961 dirigiu o Departamento de História e Divulgação do estado da Guanabara, no governo de Carlos Lacerda. Foi diretor-geral do Departamento Nacional da Indústria em 1963 e delegado do Brasil à Conferência de Comércio e Desenvolvimento da ONU, realizada em Genebra, na Suíça, em 1964.

No governo do Amazonas

Ainda em 1964, logo após o golpe político-militar de 31 de março, que depôs o presidente João Goulart, e em decorrência do afastamento do governador Plínio Ramos Coelho (1963-1964) sob acusação de corrupção, Artur César Ferreira Reis teve seu nome indicado pelo presidente Humberto Castelo Branco (1964-1967) para governador do estado do Amazonas, sendo eleito pela Assembléia Legislativa em 27 de junho de 1964.

Durante seu governo projetou-se pelos combates contra as tentativas de internacionalização da Amazônia e a favor da canalização para essa região de diversos benefícios concedidos pelo governo federal a outras regiões do país. Denunciou a proposta da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos de formação de um Centro do Trópico Úmido, visando estudar problemas científicos e tecnológicos da região, e, posteriormente, denunciou também o projeto do Instituto Hudson de Nova Iorque, nos Estados Unidos, relativo à implantação de um grande lago amazônico, que deveria fazer submergir uma superfície equivalente à do estado de São Paulo, no médio vale. Classificou esses projetos como tentativas que possibilitavam a intromissão de um governo estrangeiro em território nacional, escapando ao controle do governo brasileiro, além de se sobreporem ao Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia, órgão dedicado à exploração científica na região.

No plano econômico, buscou junto ao governo federal tornar extensivos à região os incentivos fiscais e favores creditícios concedidos ao Nordeste. Em outubro de 1966 foi criada a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), em substituição à SPVEA. Criaram-se também incentivos fiscais e o Fundo de Investimentos Privados da Amazônia (Fidam).  Levou para trabalhar no seu gabinete, Márcio Souza e Elson Farias. Negociou a libertação de Glauber Rocha, para filmar o documentário institucional “Amazonas, Amazonas”.  Criou as Edições Governo do Estado, que publicou cerca de 150 volumes de história, romance, poesia, antropologia. Prestigiou no seu governo os trabalhos dos arquitetos Severiano Mário Porto e Cezar Oiticica para o Amazonas. Deixou o governo em 31 de janeiro de 1967, sendo sucedido por Danilo Areosa.


Regresso ao Rio de Janeiro

Foi um dos fundadores da Câmara de Ciências Humanas do Conselho Federal de Cultura, órgão que presidiu de 1967 a 1968. Foi ainda vice-presidente do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) e professor de sociologia e política na Pontifícia Universidade Católica (PUC) e de administração na Fundação Getúlio Vargas, ambas no Rio de Janeiro. Lecionou também no curso de pós-graduação em história da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói.

Escreveu mais de duzentos artigos, inúmeros prefácios e participou de conferências e em obras coletivas. Era possuidor de uma numerosa biblioteca que hoje esta em Manaus no acervo da Biblioteca Arthur Cézar Ferreira Reis, implantada em 2001, reúne as obras que compunham a biblioteca de ACFR. Mais de 21 mil títulos estão disponíveis entre a coleção de livros e coleção de periódicos.

Direcionou seus estudos e conhecimentos a serviço de uma causa: a história e o desenvolvimento da Amazônia. Foi membro do IHGB (Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro), do IGHA (Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas) e da AAL (Academia Amazonense de Letras).

Escreveu quase uma centena de obras, além de proferir diversas palestras e prefaciar centenas de livros.


Principais obras de ACFR 

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1931 - História do Amazonas


Arthur Cézar Ferreira Reis. História do Amazonas. 1 ed. Officinas Typographicas de A. Reis: Manaus. 269 p. 

Arthur Cézar Ferreira Reis. História do Amazonas. 2 ed. Itatiaia-USP: Belo Horizonte - São Paulo. 2019. 261 p ISBN  978 85 31900358 

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1934 - Manaos e outras Villas


Arthur Cézar Ferreira. Reis. Manáos e outras villas. 1 ed. Typographia Fenix: Manaus, 1935. 150 p.

Arthur Cézar Ferreira. Reis. Manáos e outras villas. 2 ed. Manaus : Amazonas, Secretaria de Estado da Cultura e Turismo : EDUA, 1999. 144 p.



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1940 - A Política de Portugal no Valle Amazônico


A Política de Portugal no Valle Amazônico. Impresso nas officinas graphicas da revista Novidade:Belem. 1940.168 p



Arthur Cézar Ferreira Reis. A Política de Portugal no Valle Amazônico. Cultural Brasil: Belém, 1993. 168 p. 2 ed. Coleção Lendo o Pará, v.16



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1940 - Lobo D´Almada, um Estadista Colonial



Arthur Cézar Ferreira Reis. Lobo d'Almada. 1 ed. Imprensa Pública: Manaus, 1940. 305 p.


Arthur Cézar Ferreira Reis. Lobo d'Almada. 2 ed. Valer: Manaus , 1999. 302 p. ISBN 8575122347

Livro Lobo d'Almada 1 ed
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1940 - Paulista na Amazônia e outros ensaios


(1940) Paulista na Amazônia e outros Ensaios. Imprensa Nacional: Rio de Janeiro.
Separata do vol. 175 da Revista do Instituto [Histórico e Geográfico Brasileiro]. p. [247]-338.

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1941 - D. Romualdo de Souza Coelho


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1941 - Síntese da História do Pará



Arthur Cézar Ferreira Reis. Síntese da História do Pará. 2 ed. Amazônia Edições Culturais:Belém.1972.

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1942 - A Conquista Espiritual da Amazônia


Arthur Cézar Ferreira Reis. A Conquista Espiritual da Amazônia. 1 ed. Escolas Profissionais Salesianas: São Paulo. 1942.130 p. Prefácio  Pedro Calmon.

Link de acesso para: A Conquista Espiritual da Amazônia



A Conquista Espiritual da Amazônica,  Rio de Janeiro Superintendência do Plano de  Valorização  Econômica da Amazônia, Seção de Documentação e Relações Públicas], [1964]
Coleção Araujo Lima v. 19. 18 p.

A conquista espiritual da Amazônia. Manaus : Governo do Estado do Amazonas, Secretaria de Estado da Cultura, Esportes e Estudos Amazônicos : Editora da Universidade do Amazonas, 1997. 171 pg. ISBN 9788554882930 
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1943 - O Processo Histórico da Economia Amazonense
Arthur Cezar Ferreira Reis. O Processo histórico da economia amazonense. Imprensa Nacional:Belém. 1 ed. 1943 105 pg. [na contracapa tem a data de 1944 e cita como a cidade da Imprensa Nacional - Rio de Janeiro

Link para o livro: Processo Histórico da Economia Amazonense

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1945 - História de Óbidos


Arthur Cézar Ferreira Reis. História de Óbidos. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro : Rio de Janeiro, v. 185, 1945.
Arthur Cézar Ferreira Reis. História de Óbidos. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira; Brasília: INL; Belém: Governo do Estado do Pará, 144 p. 1979. Coleção Retratos do Brasil., v. 123

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 1947 Limites e Demarcação na Amazônia Brasileira, RJ, 1947, 3 vols


(Publicações da Comissão Brasileira Demarcadora de Limites) . Conteúdo: v. 1. A fronteira colonial com a Guiana Francesa. v. 2. A fronteira com as colônias espanhola.

ISBN 978-85-338-0530-9







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(1948) "Estadistas Portugueses na Amazônia." Rio de Janeiro: Dois Mundos, 202 p.

Estadistas portugueses na Amazônia

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(1948) "História da Imigração e Colonização do Continente Americano." Rio de Janeiro.
História da Imigração e Colonização do Continente Americano, RJ, 1948
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(1949) Território do Amapá - Perfil Histórico. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, Rio de Janeiro. 182 p. il.


Arthur Cézar Ferreira Reis. Território do Amapá: perfil histórico. Imprensa Nacional: Rio de Janeiro. 1949.182 p. il.

(1950) O Estado do Maranhão - Catequese do gentio - Rebeliões - Pacificação : Imprensa Nacional, Rio de Janeiro. xp. il.




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1950 - Monte Alegre. Aspectos de sua Formação



Arthur Cézar Ferreira Reis. Monte Alegre: aspectos de sua formação. 1950.

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1953 - Seringal e o Seringueiro: Tentativa de Interpretação
Arthur Cézar Ferreira Reis. O Seringal e o Seringueiro: Tentativa de Interpretação. 1 ed. Serviço de Informação Agrícola : Rio de Janeiro, 1953. 149 p. (Documentário da Vida Rural, n.5). Ilustrações de Percy Lau. Prefácio de José Irineu Cabral 

(1997) 2 ed. Editora da Universidade do Amazonas. 293 p. ISBN:  9788574010014

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(1953) "O Ensino da História do Brasil". México (parceria).
O ensino da História do Brasil, México, 1953 (em colaboração com Virgílio Correia Filho, Hélio Viana e Eremildo Luiz Viana)
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(1953) "A Viagem Filosófica e as Expedições Científicas na Ibero - América no século XVIII." Rio de Janeiro.


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Arthur Cézar Ferreira Reis. Portugueses e Brasileiros na Guina Francesa. Ministério da Educação e Saúde.  1 ed. 1953. 31 p. Os Cadernos de Cultura, v. 52


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(1954) "Experiências do Planejamento Regional no Brasil." Rio de Janeiro: SPVEA.
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1957 - A Amazônia que os portugueses revelaram ao mundo

Arthur Cézar Ferreira Reis. A Amazônia que os portugueses revelaram ao mundo.
Ministério da Educação e Cultura: Rio de Janeiro. 1957. 128 p.



2 ed. Belém, Pará : Secretaria de Estado da Cultura, 1994. Serei Lendo o Pará, v.17.  128 p. Fac-sim ed.: Rio de Janeiro : Ministério da Educação e Cultura, Serviço de Documentação, 1957

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(1957) "A Questão do Acre." Manaus.



Arthur Cézar Ferreira Reis. A Questão do Acre. 1 ed. Manaus. 1957


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(1957) "A Amazônia vista pelo Dr. Alexandre Rodrigues Ferreira." Lisboa.


Arthur Cézar Ferreira Reis. A Amazônia vista pelo Dr. Alexandre Rodrigues Ferreira. 1 ed.
Boletim da Sociedade de Geografia de Lisboa: Lisboa. 1957. 23 p.



A Amazônia vista pelo Dr. Alexandre Rodrigues Ferreira
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(1957) "O Índio da Amazônia." Manaus.
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Guia Histórico dos Municípios do Pará, RJ, 1958

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1958 - Das origens da cultura cafeeira na Amazônia  

Arthur Cézar Ferreira Reis. Revista Ocidente: Lisboa. 1958. 1 ed.  pg. [175]-192

2002 Das origens da cultura cafeeira na Amazônia. 2 ed. Edições Governo do Estado do Amazonas : Manaus. 
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1959 - A Expansão Portuguesa na Amazônia nos séculos XVII e XVII
Arthur Cézar Ferreira Reis. A Expansão Portuguesa na Amazônia nos séculos XVII e XVII. 1 ed. SPVEA: Rio de Janeiro. 38 p. Coleção Pedro Teixeira

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(1959) "Experiências do Planejamento Regional no Brasil (2 ed.)." Rio de Janeiro: SPVEA.


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1960 - A Amazônia e a Cobiça Internacional

Arthur César Ferreira Reis. A Amazônia e a cobiça internacional. 1 ed. Companhia Editora Nacional. Rio de Janeiro.  1965. 260 p.  







Arthur César Ferreira Reis. A Amazônia e a cobiça internacional. 1965. 2. ed. Edinova: Rio de Janeiro. 242 p




Arthur César Ferreira Reis. A Amazônia e a cobiça internacional. 1968. 3 ed. rev. aum. Gráfica Editora Record: Rio de Janeiro. 242 p. 14 x 21



Arthur César Ferreira Reis. A Amazônia e a cobiça internacional. 1968. 4 ed. Companhia Editora Americana: Rio de Janeiro. 242 p.


Arthur César Ferreira Reis. A Amazônia e a cobiça internacional. 1982. 5 ed. Civilização Brasileira: Rio de Janeiro - Suframa: Manaus. 213 p. Coleção Retratos do Brasil, v. 161

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(1961) "O Domínio luso-brasileiro da Guiana Francesa." São Paulo.

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(1961) A Empresa colonial portuguesa na revelação da Amazônia

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1965 - Súmula de história do Amazonas

1965. Súmula de história do Amazonas. 1 ed. Manaus. Série Monteiro de Souza, v. 2. 101 p


Arthur Cézar Ferreira Reis. Súmula de história do Amazonas. 3 ed. Valer: Manaus. Coleção Poranduba, v. 9. 2001. 95 p.

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1965 - Tempo e Vida na Amazônia 



Arthur César Ferreira Reis. Tempo e vida na Amazônia. 1965. 1 ed. Edições do Governo do Estado do Amazonas: Manaus. 213 p. Serie Alberto Torres

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1965 - Aspectos da Experiência Portuguesa na Amazônia


(1965) Aspectos da experiência portuguesa na Amazônia. Manaus: Edições Governo do Estado do
Amazonas, 324 p.


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1965 - A Amazônia e a integridade do Brasil

Arthur Cézar Ferreira Reis. A Amazônia e a integridade do Brasil. 1 ed. Edições Governo do Estado do Amazonas: Manaus. 309 p.
Arthur Cézar Ferreira Reis. A Amazônia e a integridade do Brasil. 2 ed. Senado Federal: Brasilia. Coleção Brasil 500 anos. 255 p


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1965 - Integraçao da Amazônia na Civilização Brasileira. Edigraf: Rio de Janeiro. 1965. 18 p.


Arthur Cézar Ferreira Reis. Integração da Amazônia na Civilização Brasileira. Edigraf: Rio de Janeiro . 1965.  18 p

Link para o livro Integração da Amazônia

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1966 - Roteiro Histórico das Fortificações no Amazonas. Manaus: Governo do Estado do
Amazonas; Secretaria de Imprensa e Divulgação, 1966. 55 p.
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1968 - A Amazônia e o mundo atual 

Arthur Cézar Ferreira Reis. Amazônia e o mundo atual.  RJ. 1 ed. 1968



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1972 - O impacto Amazônico na civilização brasileira: a Transamazônica e o desafio dos trópicos




Arthur Cézar Ferreira Reis. O impacto Amazônico na civilização Brasileira. Editora Paralelo - MEC: Rio de Janeiro. 2 ed. 1972. p.

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1978 - Aspectos da Formação Brasileira. Rio de Janeiro.




Arthur Cézar Ferreira Reis. Aspectos da Formação Brasileira. Ed. Rio de Janeiro. 1972. x p.

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1978 - Santarém: Seu desenvolvimento histórico


Arthur César Ferreira Reis. Santarém: seu desenvolvimento histórico. 1978. 1 ed. Civilização Brasileira. x p.



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(1983) Aspectos da Formação Brasileira (2 ed.). Rio de Janeiro.
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 1979 O Estado do Amazonas, RJ, 1979 – 
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(1983) Temas Amazônicos. Manaus.
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(1984) Um Mundo em Mudança. São Paulo.


á
Arthur Cézar Ferreira Reis. Um Mundo em Mudança. 1 ed. Hucitec: São Paulo. 198x. x p.

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Prefácios de Arthur Cézar Ferreira Reis 


Arthur Cézar Ferreira Reis, foi um profícuo prefaciador de livros. Em especial da Series Publicadas nas Edições do Governo do Estado do Amazonas - EGEA (1964-1967)

O Sermão da Selva - Max Carpentier 
O dilema da Amazônia -  Manoel José de Miranda Neto
Formação histórica do Acre -  Leandro Tocantins
Renata - Moacir Marques da Silva. EGEA. 1965 
Estrutura Geo-Social e Econômica da Amazonia - Samuel Benchimol. EGEA. 1966

Seleta Literária do Amazonas - José dos Santos Lins. EGEA. 1966. rica do Acre -  Leandro Tocantins
Fronteiras do desenvolvimento - Cosme Ferreira Filho. EGEA. 1967 
Amazônida: história e administradores do Amazonas. Antônio Monteiro de Souza. EGEA. 1966. do Are 


Ciclos das águas - Elson Farias. EGEA. 1966