sábado, 28 de março de 2020

Cândido Mariano Rocha - O escritor de Mosqueiro

Cândido Marinho Rocha, nascido (14 de Junho de 1907) e falecido (15 de Novembro de 1985) em Belém do Pará, filho do potiguar  João Cândido da Rocha e da cearense Maria Marinho da Rocha. Foi  escritor e cronista paraense, tendo como grande fonte de inspiração a Ilha do Mosqueiro, cujo cotidiano da capital deixou registrado, sendo considerado um precursor do "paraensismo".

Formou-se em contabilidade, foi oficial do Exército, e professor do SENAC e diretor administrativo da Faculdade de Ciências Contábeis e Atuariais do Pará. Publicou seus primeiros contos e crônicas em jornais de Belém aos 15 anos (1922). Foi colaborador em revistas e diários de Belém, entre as quais nas revistas:  A Colônia,  A  Phênix, A Revista Amazônia. Publica contos e crônicas nos jornais: O Estado do Pará, A Província do Pará, Folha do Norte e O Liberal.

Em 1958 é  eleito membro do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, lançando em 1959 seu  livro de contos, "Terra Molhada". Participou do grupo de intelectuais que fundou o Norte Teatro Escola do Pará. Foi membro e presidente da Academia Paraense de Letras, ocupando a cadeira n°1. Foi homenageado com o seu nome dado a Biblioteca Municipal Cândido Marinho Rocha, em Vila do Mosqueiro.

Principais obras

Terra Molhada - contos (1959)

Cândido Mariano Rocha. Terra Molhada. 1 ed. Falangola. Belém. 1959. n p.

Cândido Mariano Rocha. Terra Molhada. 2 ed. Livraria Dom Quixote. Belém. 1964. 69 p.

Vila Podrona - romance (1964), este romance é renomeado na segunda edição como o Menino do Marajó (1976)

Vila Podrona. Luzes Gráfica Editora. 1964. 1ed.  230 p.

Cândido Mariano Rocha. Menino do Marajó. 2 ed. Clube do Livro. São Paulo. 1976. 157 p.
Resenha:  COM ESTE LIVRO, O AUTOR PRETENDE APRESENTAR O INÍCIO DE UMA SÉRIE DE ACONTECIMENTOS, OCORRIDOS A PARTIR DE 1919. TOMANDO POR MEDIDA A QUEDA DAS OPERAÇÕES COMERCIAIS NA REGIÃO, DENOMINADA DAS ILHAS, A NOROESTE DA ILHA DE MARAJÓ, CUJOS RIOS SINGRADOS POR LUXUOSOS NAVIOS CONHECIDOS COMO GAIOLAS...
O Defunto homem -  (1968)

Cândido Mariano Rocha. O defunto - homem: história e estórias regionais. 1 ed. Autor ?. Belém. 1968. 174 p. Ilustrações: Augusto Bastos Morbach

Resenha:  Continuação da Vila Podrona. 


Ilha, Capital Vila: histórias e estórias de uma ilha cercada de amor por todos os lados (1973)

Cândido Mariano Rocha. Ilha, Capital Vila. 1 ed. Falangola. Belém. 1973. n p.

Biografias Maçônicas Paraenses (1978)


Tijuco, Leito de Amores: a inocente sabedoria (1975)

Cândido Mariano Rocha. Tijuco, leito de amores . 1 ed. Falangola. Belém. 1975. 165 p.
As Viúvas: pensamentos secretos de mulher solitária (1979)

Cândido Mariano Rocha. As viúvas . 1 ed. Falangola. Belém. 1979. 215 p.


Fonte: Wikipedia
Fonte:Blog Mosqueirando - Informações sobre Cândido Marinho Rocha
Fotos: -Capas dos livro - https://www.icbsena.com.br/

Biografia, in: Pedro Tupinambá (1997). Revista da Academia Paraense de Letras, Vol. 39-41, artigo "Cândido Marinho Rocha". [S.l.]: APL. p. 59

Paraguassu Éleres (s/d). Teatro de Vanguarda: O Norte Teatro Escola do Pará. Paka-Tatu. 204 páginas. ISBN 978-85-7803-016-2

Resenhas sobre o autor

* Salomão Laredo, no texto escrito em julho de 2004, denominado “FEIRA DO LIVRO, LEANDRO E DALCÍDIO”, cita Cândido Marinho da Rocha como um dos expoentes da literatura paraense, com produção de qualidade, ao lado de Sílvio Meira, Ignácio Moura, Bruno de Menezes, Eustachio de Azevedo, Clóvis e Cécil Meira, Rodrigues Pinagé, Lindanor Celina, Ruy Barata, Victor Tamer, Georgenor Franco, Silvio e Levy Hall de Moura, Ernesto Cruz, Domingos Antônio Raiol, José Guilherme de Campos Ribeiro, Osvaldo Orico, Carlos Rocque, e tantos outros de grande importância na literatura paraense.

sábado, 14 de março de 2020

A voragem - La vorágine - José Eustasio Rivera


José Eustasio Rivera Salas (San Mateo-Rivera, Huila, 19 de Fevereiro de 1888 – Nova Iorque, 1 de dezembro de 1928) foi um escritor colombiano, destacado pelo romance La vorágine, que é considerada um dos maiores livros da literatura hispanoamericana.

Em 1922, estava vivendo em Sogamoso, Colombia, quando iniciou os escritos de  La vorágine que finalizou quanto trabalhava na  Comisión Limítrofe Colombo-Venezolana.  La vorágine foi publicada en 1924, em Bogotá. Em 1926 foi lançada a segunda edição, corrigida, quando  Rivera iniciou a escrever seu segundo Romance,  La mancha negra, que foi perdido em Nova Iorque. 


La vorágine 


Descreve em primeira pessoa a aventura de Arturo Cova e sua companheira Alicia as ações da sociedade  colombiana no início do século  XX. A busca por Alicia o leva a floresta amazônica colombiana onde Arturo testemunha a escravidão dos seringueiros que que trabalham para o seringalista Arana.  A descrição da floresta, suas lendas e ritos e a luta pela sobrevivência são o cenário deste romance. 


La vorágine foi traduzido para o português por Reinaldo Guarani e publicado pela Editora Francisco Alves (Rio de Janeiro) em 1982. 

Há informações esparsas sobre algumas edições anteriores em Português, uma de 1935, quando obter um exemplar ou informações confiáveis vou adicionando



JOSÉ EUSTASIO RIVERA. A voragem. 1 ed. Editora X, 1935 x p. Tradutor: xx



JOSÉ EUSTASIO RIVERA. A voragem. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1982. 237 p. Tradutor: Reinaldo Guarani.

JOSÉ EUSTASIO RIVERA. A voragem. Edições 70. Coleção Vozes da América Latina, 1971. 222 p. Tradutor: Franco de Souza.



EDIÇÃO EM PORTUGUÊS - PORTUGAL 






EDIÇÕES EM ESPANHOL





























EDIÇÕES EM INGLÊS - The vortex 




domingo, 8 de março de 2020

A Jangada - Livro sobre a Amazônia de Julio Verne

A Jangada (originalmente publicado em francês: La jangada - Huit cents lieues sur l'Amazone, 1 ed. 1880 por Jules Gabriel Vernes) é um livro de Jules Gabriel Verne, ambientado na Amazônia no ano de1852.

Conhecido em português como Júlio Verne, o francês  foi um dos pioneiro na literatura de ficção científica. Nascido em 1828, escreveu sobre aventuras ao redor do mundo, mesmo sem ter feito muitas viagens.   Parte da infância e juventude na cidade portuária de Nantes serviu de inspiração para suas histórias, que chegaram a prever evoluções tecnológicas como máquinas voadoras, submarinos e ida do homem à lua. Entre seus inúmeros livros publicados, a Jangada é dos menos conhecidos






As edições em português 
A Jangada - Júlio Verne


Julio Verne. A Jangada. Oitocentas Léguas pelo Amazonas. Primeira parte: O Segredo Terrível  & Segunda parte: A Justificação (2 vol.). Ilustrações de Léon Benett. Tradutor: Pompeu Garrido. Primeira edição em português. Biblioteca Ilustrada de Instrução e Recreio.  Ed. Davi Corrazi. Lisboa. 1881. 237 p + 1 f; 252 p + 1f. 22 x 15 x 4 cm. 



EDIÇÕES BRASILEIRAS


Julio Verne. A Jangada. Oitocentas Léguas pelo Amazonas. (2 vol.).  Tradutor: Augusto de Souza.  Coleção Saraiva, v.  262 e 263.  Saraiva. São Paulo. 196x. 1-156 p. ; 157-312 p.


Julio Verne. A Jangada. Tradutor: Vieira Neto. Editora Matos Peixoto S. A. Guanabara. Ilustrações: Salombô. Coleção Júlio Verne. 1966. 263 p 






Julio Verne. A Jangada. Tradutor: Vieira Neto. Editora Matos Peixoto S. A. Guanabara. Ilustrações: Salombô. Coleção Júlio Verne. 1966. 263 p.

Ilustrações Salombô





Julio Verne. A Jangada. Oitocentas Léguas pelo Amazonas. Tradutor: xx .  Matos Peixoto.  Coleção Júlio Verne, v. 28. São Paulo. 1966. 263 p  


Julio Verne. A Jangada. Oitocentas léguas pelo Amazonas. Ilustrações de Léon Benett. Tradutor: Maria Alice Araripe de Sampaio Dória. Planeta, São Paulo. 2003.  371 p.  ISBN 8574795569



Julio Verne. A Jangada. Oitocentas léguas pelo Amazonas. Ilustrações de Léon Benett. Tradutoras: Elisa Rodrigues e Julia Fervenza.  LP & M. Porto Alegre. 2020.  336 p. 18 x 11 x 1,4 cm. 
ISBN 9788525437983


RESENHA
Júlio Verne, sem ter visitado a Amazônia, escreveu este romance publicado originalmente em 1881 (La jangada - Huit cents lieues sur l'Amazone) . O romance narra a estória da família de João Garral, um próspero fazendeiro de Iquitos - Peru, que precisa levar sua filha a Belém do Pará, onde ela ira se casar. Com isto eles precisam fazer uma longa viagem pelo Rio Amazonas numa jangada, que é de fato uma cidade flutuante. Que reproduz a socie­dade da região e da época, com uma  família rica e branca de origem europeia acompanhada de  escravos negros em suas cabanas e trabalhadores índios em suas malocas. Até uma capela com sino é construída na jangada. Entretanto, um crime do passado  assombra João Garral ...

Data: Março 2020