Willy Aureli (1898 - 1968)Willy Aureli, nasceu em Santos - SP, filho de italianos Augusto Aureli (Roma) e Luiza Scamperli (Trieste) teve um irmão (Fernando) e duas irmãs (Parisina e Fernanda). Foi casado com Nair Pereira de Abreu (1904-1992), com quem teve um filho (Ivan de Abreu Aureli) e uma filha (Brunilde Aureli). Na época do seu falecimento estava desquitado e morava em São Paulo, tendo falecido de ataque cardiaco. Willy Aureli, vicentino, iniciou sua carreia na sucursal de São Vicente do Jornal A Tribuna e A Tribuna em Santos antes de mudar-se para São Paulo onde fez trabalhos para os jornais Folhas de São Paulo, da Manhã, da Tarde e da Noite. Foi presidente da API Associação Paulista de Imprensa. Willy Aureli começou a trabalhar como jornalista em 1924 no "Jornal da Noite" e "Gazeta do Povo", em Santos. A partir de 1927 passou a trabalhar como chefe de reportagem policial na "Folha de S. Paulo". Trabalhou também nos jornais "A Época", "O Tempo", "Diário Popular", "Diários Associados" e "Shopping News". Foi presidente de 1954 a 1957 da Associação Paulista de Imprensa, sendo um dos fundadores do Sindicato dos Jornalistas Profissionais. Fundou a Bandeira Piratininga, em 1937, para o desbravamento dos sertões brasileiros. Publicou livros de méritos, não apenas de aventuras, mas abordando aspectos geográficos, etnográficos, geologicos, da flora e da fauna e das populações indígenas.
O Jornal A Tribuna em três domingos seguidos, 21 e 28 de abril e 5 de maio (domingos), publicou matérias sobre seus feitos. Posteriormente noticiou sua morte em 30 de agosto desse mesmo ano, 1968 e daí então nada mais se mencionou sobre Willy Aureli.
Infelizmente seu acervo foi perdido num incêndio quando estava sob a guarda de sua irmã Parisina.A outra, Parisina Aureli, foi casada mais de trinta anos com um cidadão chamado Francisco que, antes disso separou-se de sua antiga mulher. Parisina veio a falecer e o cidadão Francisco voltou à relação com sua antiga esposa. Aqui o alerta para que os acervos sejam divulgados o máximo possível para que não se perca a história por umidade, fogo, cupins ou mesmo o lixo. Francisco ao retornar a relação com sua antiga mulher, esta, ao chegar à casa da falecida Parisina, colocou fogo em todo o acervo de Willy Aureli que estava sob a guarda dela , (Parisina), ou seja, a história de Willy Aurélio virou cinzas. Seu irmão Aurélio Aureli faleceu em uma das incursões da Bandeira Piratininga em decorrência de picada de mosquito e foi sepultado no sertão, próximo ao Rio Araguaia.
Parte de relato de Severino Reste na Internet:http://www.saopaulominhacidade.com.br/list.asp?ID=6619Aos 14 anos fui trabalhar na API - Associação Paulista de Imprensa, como arquivista e office boy, que tinha como presidente o escritor e sertanista Willi Aurelli (desbravador dos sertões de Goiás e Mato Grosso, que frequentemente recebia a visita dos também sertanistas irmãos Vilas Boas, de quem tive o prazer de apertar as mãos). Willi Aurelli foi o precursor do turismo de Ubatuba, pois foi quem divulgou a cidade após várias visitas, para registrar e noticiar nos jornais da capital sobre o que ocorria no Presídio da Ilha Anchieta. Foi ele também quem fez conhecer a ilhabelense radicada em Ubatuba Idalina do Amaral Graça.Idalina do Amaral Graça, pseudônimo "A Solitária de Iperóig" (Iperóig é Ubatuba) foi descoberta por Willy Aureli que levava seus escritos a serem publicados em jornais de São Paulo.http://www.ubaweb.com/ubatuba/personagens/index_per_masc.php?pers=idalinag
Fonte: http://www.saovicentealternativa.com.br/publico/noticia.php?codigo=221
Willy Aureli, também trabalhou como tradutor e roteirista. Nos documentários Sertões Bravios e Roncador (da produtora do Primo Carbonari) ele foi o roteirista.
Fonte: http://www.saovicentealternativa.com.br/publico/noticia.php?codigo=221
Willy Aureli (1898 - 1968)
Willy Aureli, nasceu em Santos - SP, filho de italianos Augusto Aureli (Roma) e Luiza Scamperli (Trieste) teve um irmão (Fernando) e duas irmãs (Parisina e Fernanda). Foi casado com Nair Pereira de Abreu (1904-1992), com quem teve um filho (Ivan de Abreu Aureli) e uma filha (Brunilde Aureli). Na época do seu falecimento estava desquitado e morava em São Paulo, tendo falecido de ataque cardiaco. Willy Aureli, vicentino, iniciou sua carreia na sucursal de São Vicente do Jornal A Tribuna e A Tribuna em Santos antes de mudar-se para São Paulo onde fez trabalhos para os jornais Folhas de São Paulo, da Manhã, da Tarde e da Noite. Foi presidente da API Associação Paulista de Imprensa. Willy Aureli começou a trabalhar como jornalista em 1924 no "Jornal da Noite" e "Gazeta do Povo", em Santos. A partir de 1927 passou a trabalhar como chefe de reportagem policial na "Folha de S. Paulo". Trabalhou também nos jornais "A Época", "O Tempo", "Diário Popular", "Diários Associados" e "Shopping News". Foi presidente de 1954 a 1957 da Associação Paulista de Imprensa, sendo um dos fundadores do Sindicato dos Jornalistas Profissionais. Fundou a Bandeira Piratininga, em 1937, para o desbravamento dos sertões brasileiros. Publicou livros de méritos, não apenas de aventuras, mas abordando aspectos geográficos, etnográficos, geologicos, da flora e da fauna e das populações indígenas.
O Jornal A Tribuna em três domingos seguidos, 21 e 28 de abril e 5 de maio (domingos), publicou matérias sobre seus feitos. Posteriormente noticiou sua morte em 30 de agosto desse mesmo ano, 1968 e daí então nada mais se mencionou sobre Willy Aureli.
Infelizmente seu acervo foi perdido num incêndio quando estava sob a guarda de sua irmã Parisina.
A outra, Parisina Aureli, foi casada mais de trinta anos com um cidadão chamado Francisco que, antes disso separou-se de sua antiga mulher. Parisina veio a falecer e o cidadão Francisco voltou à relação com sua antiga esposa. Aqui o alerta para que os acervos sejam divulgados o máximo possível para que não se perca a história por umidade, fogo, cupins ou mesmo o lixo. Francisco ao retornar a relação com sua antiga mulher, esta, ao chegar à casa da falecida Parisina, colocou fogo em todo o acervo de Willy Aureli que estava sob a guarda dela , (Parisina), ou seja, a história de Willy Aurélio virou cinzas. Seu irmão Aurélio Aureli faleceu em uma das incursões da Bandeira Piratininga em decorrência de picada de mosquito e foi sepultado no sertão, próximo ao Rio Araguaia.
Parte de relato de Severino Reste na Internet:
http://www.saopaulominhacidade.com.br/list.asp?ID=6619
Aos 14 anos fui trabalhar na API - Associação Paulista de Imprensa, como arquivista e office boy, que tinha como presidente o escritor e sertanista Willi Aurelli (desbravador dos sertões de Goiás e Mato Grosso, que frequentemente recebia a visita dos também sertanistas irmãos Vilas Boas, de quem tive o prazer de apertar as mãos). Willi Aurelli foi o precursor do turismo de Ubatuba, pois foi quem divulgou a cidade após várias visitas, para registrar e noticiar nos jornais da capital sobre o que ocorria no Presídio da Ilha Anchieta. Foi ele também quem fez conhecer a ilhabelense radicada em Ubatuba Idalina do Amaral Graça.
Idalina do Amaral Graça, pseudônimo "A Solitária de Iperóig" (Iperóig é Ubatuba) foi descoberta por Willy Aureli que levava seus escritos a serem publicados em jornais de São Paulo.
http://www.ubaweb.com/ubatuba/personagens/index_per_masc.php?pers=idalinag
Fonte: http://www.saovicentealternativa.com.br/publico/noticia.php?codigo=221
Willy Aureli, também trabalhou como tradutor e roteirista. Nos documentários Sertões Bravios e Roncador (da produtora do Primo Carbonari) ele foi o roteirista.
Fonte: http://www.saovicentealternativa.com.br/publico/noticia.php?codigo=221
Willy Aureli, também trabalhou como tradutor e roteirista. Nos documentários Sertões Bravios e Roncador (da produtora do Primo Carbonari) ele foi o roteirista.
BIBLIOGRAFIA (12 títulos):
1 edições
1931 – A tragédia de Ekaterimburgo
193? - O evadido de Cayenna
1939 – Roncador: Jornada da “Bandeira Piratininga” (publicado em 1943 como Expedição à Serra do Roncador)
1940 – Bandeirantes d’Oeste
1942 – Sertões bravios
1949 – Léguas sem fim
1952 – Terra sem sombra
1957 – O rio da solidão
1960 – Esplendor selvagem
1963 – Biu Marrandu: Os donos da chuva
1966 – Samaúma
1973 – Bugres no Rio das Mortes
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A TRAGÉDIA DE EKATERIMBURGO
A Tragédia de Ekaterimburgo. 1931
O livro é um relato impressionante do assassínio da família imperial russa.Ecaterimburgo ou Yekaterimburgo (em russo: Eкатеринбург, transl. Yekaterinburg) é uma cidade da Rússia.
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EVADIDO DE CAYENNE
Evadido de Cayenne. 1 ed. 193x. Edições Cultura Brasileira: São Paulo.
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RONCADOR
Descreve a expedição chefiada pelo autor que, em 1938, saiu de São Paulo a procura do divisor de águas entre o Araguaia e o Xingu, a chamada Serra do Roncador. Refere-se a índios da região. Mas o dr. Tihamér Szaffka, que acompanhou aquela expedição como etnógrafo, observa a respeito: "Impressões, dados, etc., que achamos neste livro, não são exatos, e o título duma fotografia incorreta, o que torna o livro inaproveitável." (Revista do Arquivo Municipal LXXXVII, São Paulo 1942, p. 172, nota 1).
Fonte: Biblioteca Digital Curt Nimuendajú
Roncador: Jornada da "Bandeira Piratininga". 1939. 1 ed. Edições Cultura Brasileira: São Paulo, 294 p. ill., 21 cm.
Roncador: Expedição da Bandeira Piratininga. 1939. 1 ed. Rio de Janeiro: Edições Cultura Brasileira, 294 p.
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Roncador (Jornada da "Bandeira Piratininga". 1940. 2 ed. Edições Cultura Brasileira: Rio de Janeiro, 299 p.
Roncador: Expedição da Bandeira Piratininga. 1940. 2 ed. Edições Cultura Brasileira: Rio de Janeiro, 294 p. |
Expedição à Serra do Roncador.Editora: Universitária. 1943. 3 ed. 299 p.
Expedição à Serra do Roncador.Editora: Universitária. 1943. 3 ed. 299 p. |
Roncador. 1962. 4ª ed rev ill. Leia - SP. 329 p. 20 cm
Roncador. 1962. 4ª ed. Leia: São Paulo. 329 p. |
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RIO DA SOLIDÃO
Rio da Solidão. 1957. 1 ed. Nota explicativa de Afonso Schmidt; capa de Vicente di Grado. ClubE do Livro - SP. 178 p. map; 14 x 19 cm.
Rio da Solidão. 1957. 1 ed. . Clube do Livro: São Paulo. 178 p. |
Rio da Solidão. 1964. 2 ed. Leia - SP. 218 p.
Rio da Solidão. 1964. 2 ed. Leia: São Paulo. 218 p. |
TERRA SEM SOMBRA
Terra sem Sombra. 1952. 1ª ed. Capa de Nico Rosso. Coleção Saraiva, v. 53. Saraiva - SP. 242 p.
Terra sem Sombra. 1952. 1ª ed. Coleção Saraiva, v. 53. Saraiva: São Paulo. 242 p. |
Terra sem Sombra. 1964. 2ª ed, Leia: São Paulo. 241 p. 15 x 21 cm
Terra sem Sombra. 1964. 2ª ed, Leia: São Paulo. 241 p |
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BIU MARANDU
Biu Marandu: os donos da chuva. 1963. 1 ed. Edições Leia: São Paulo, 238 p.
Biu Marandu: os donos da chuva. 1963. 1 ed. Edições Leia: São Paulo, 238 p. |
ESPLENDOR SELVAGEM
Esplendor Selvagem. 1960. 1 ed. Clube do Livro: São Paulo. 160 p |
Esplendor Selvagem. 1964. 2 ed. rev. ill. Prefácio: Judas Isgorogota, incluindo Biografia do Autor. Leia - SP. 261 p. 13 x 19
Esplendor Selvagem. 1964. 2 ed. Leia: São Paulo. 261 p.
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SERTÕES BRAVIOS
Sertões Bravios. 1943. 1 ed. Editora Universitária - SP.
Sertões Bravios. 1943. 1 ed. Editora Universitária: São Paulo.
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Sertões Bravios. 1962. 2 ed. rev. ill. Leia, SP. 189 p. 19 x 31 cm
Sertões Bravios. 1962. 2 ed. Leia: São Paulo. 189 p |
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BANDEIRANTES D'OESTE
Bombástica narrativa de viagens aos Karajá, Tapirapé e Javahé, realizadas pelo autor em 1945 e 1946, onde certas e boas observações se misturam tão inseparavelmente a produtos de fantasia, que o livro se torna, cientìficamente, inaproveitável.
Fonte: Biblioteca Curt Niemundajú
Bandeirantes d'Oeste. 1940. 1 ed. São Paulo, Editora Universitária. 293 p. ill. 23 cm
Bandeirantes d'Oeste. 1940. 1 ed. Editora Universitária: São Paulo. 293 p |
Bandeirantes d'Oeste. 1962. 2 ed. Leia: São Paulo. 327 p. ill. 23 cm
Bandeirantes d'Oeste. 1962. 2 ed. Leia: São Paulo. 327 p |
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LÉGUAS SEM FIM
Leguas sem fim. 1949. 1 ed. Editora Universitaria: São Paulo, 20 cm
Léguas sem fim. 1963. 2 ed. rev. ill. Ilustrações de Hamilton. Leia: São Paulo. 258 p. 20 cm
Léguas sem fim. 1963. 2 ed. Leia: São Paulo. 258 p
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SUMAÚMA
Sumaúma:roteiro indianista. 1966. Nota explicativa de Fernandes Soares.São Paulo : Clube do Livro. 140 p. 19 cm.
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