domingo, 21 de janeiro de 2018

Henri Anatole Coudreau - Franceses na Amazônia

Henri Coudreau

Henri Anatole Coudreaux (nascido em 06 de Maio de 1859 em Sonnac (França), faleceu em 09 de Novembro de 1899 em Cachoeira Porteira (Para - Brasil) 
Foi professor de história e geografia no Colégio de Caiena, na Guiana Francesa. Em 1895, contratado pelo governo do Pará, passou a fazer uma série de explorações pelos rios da Amazônia, tendo falecido as margens do Rio Trombetas. Escreveu Viagem ao Tapajós: 28 de julho de 1895 – 7 de janeiro de 1896 e Viagem ao Xingu: 30 de maio de 1896 – 26 de outubro de 1896Na Guiana Francesa iniciou, nos períodos de férias, explorações nos arredores de Caiena, dilatando pouco a pouco suas viagens de estudos e observações até regiões mais afastadas, colhendo o material para o trabalho, publicado em 1883, denominado “Richesses da la Guyenne Française”, trabalho que obteve medalha na Exposição de Amsterdam. A serviço do Ministério da Marinha e das Colônias estudou, numa primeira missão, e nos anos de 1883, 84 e 85, os imensos territórios, então contestados, entre a Guiana Francesa e o Brasil. Partindo da Aldeia de Counani, passou depois ao Rio Branco indo até o Rio Negro permanecendo, nessa viagem de estudos, dois anos cheios de aventuras, sozinho entre os naturais da região. Sua segunda missão durou ainda dois anos (Maio de 1887 a Abril de 1889) e, do ponto vista geográfico, foi particularmente rica, pois, além de percorrer um itinerário de mais de 4000 km  levantados na escala de 1:100.000, realizou levantamentos considerados completos do Rio Oiapoque, do Maroni e do Moronini, da embocadura à nascente. Viajando 2.600 quilômetros em rios e 1.400 em montanhas, Coudreau precisou para cobrir os 1.400 quilômetros no Tumucumaque, marchar efetivamente 210 dias a pé, dos quais 160 pelos caminhos indígenas da floresta e 50 na floresta, valendo-se da bússola e, principalmente, da caça para a alimentação. Descobriu 150 cumes que foram medidos e levantados Quase todas as nascentes dos cursos d’água das duas vertentes foram fixadas, bem como, descrito o relevo geral da região dos picos rochosos. O estudo do clima, a descrição da floresta de cacaueiros nativos e de árvores da borracha na região de Tumucumaque, ao pé das montanhas, tudo foi considerado pelo explorador francês que acreditou, com sinceridade, na possibilidade da sua exploração econômica e consequente colonização. Do ponto de vista etnográfico descobriu, na região, cerca de 20 tribos indígenas todas sedentárias e agrícolas, pacíficas e inteligentes, das quais estudou os costumes, os hábitos e os dialetos. Para se avaliar da infatigável atividade do explorador após as 3 primeiras missões, basta que se atente para os trabalhos enumerados por sua diligente e inseparável companheira Madame O. Coudreau, ao escrever a biografia do ilustre espôso, exarada em “Voyage au Rio Trombetas ‒ 7 Aout 1889 ‒ 25 Novembre 1889 ‒ Paris ‒ A Lahuré, Imprimeur ‒ Éditeur ‒ 1900”; “La France équinoxiale, 2 volumes e um Atlas”; “Voyage Rio Branco”; “Les Français en Amazonie”; “Dialectes indiens de la Guyane”; “Les Indiens de la Guyane”; “Les Caraibes”; “Les Tumuc‒Humac”; “Les Lèjendes des Tumuc‒Humac”; “Le Brésil Nouveau”; “L’Émigration au Nouveau Monde”; “Dix ans de Guyane”.  Quanto aos itinerários e levantamentos foram assinalados por Madame Coudreau, ao todo, 38 folhas de levantamentos.  Em 1895, Henri‒Anatole Coudreau inaugurou um serviço de exploração no Estado do Pará, tendo sucessivamente explorado o Tapajós, o Xingu, o Tocantins, o Araguaia, o Itaboca, o ltacaiuna, bem assim a zona compreendida entre o Tocantins e o Xingu, o Jamundá e o Trombetas, em cujas margens faleceu.  À cerca da sua atividade e do valor de seus trabalhos escreveu Madame Coudreau: “Ao cabo de cada viagem publicou um livro relatando-a. Era muito produzir para um diletante como Coudreau”. Em 1895, foi incumbido pelo governador do Pará ‒ Lauro Sodré ‒ de uma missão científica no Rio Tapajós. A respeito publicou, em Paris, 1897, A Lahure ‒ Éditeur ‒ Voyage au Tapajoz, volume traduzido para o português por A. de Miranda Bastos, com anotação de Raimundo Pereira Brasil, Companhia Editora Nacional, volume 208 ‒ Série 5, Brasiliana, Biblioteca Pedagógica Brasileira, S. Paulo.
Fonte: Wikipedia - https://pt.wikipedia.org/wiki/Henri_Coudreau

Bibliografia
  • Le Pays de Ouargla, (1881)
  • Les richesses de la Guyane française, (1883), awarded a bronze medal at the Internationale Koloniale en Uitvoerhandel Tentoonstelling
  • La France Equinoxiale, (1887)
  • La Haute Guyane, (1888)
  • Dix ans de Guyane, (1891)
  • Les dialectes Indiens de Guyane, (1892)
  • Chez nos indiens. Quatre années dans la Guyane française, Paris, (1893)
  • Voyage Au Trombetas: 7 Août 1899-25 Novembre 1899ISBN 978-1148473758
  • Voyage Au Cuminá: 20 Avril 1900-7 Septembre 1900
  • Voyage Au Maycur, 5 Juin 1902-12 Janvier, 1903
  • Voyage Au Rio Curua (1903)

Fontes na Internet

http://www.henricoudreau.fr/biographies/coudreau.html
_____________________________
LIVROS DE HENRI COUDREAU - PUBLICADOS NO BRASIL
VIAGEM AO TAPAJÓS 
Publicado pela primeira vez em Paris em 1897, o livro é o resultado de uma das expedições realizadas pelo grande geógrafo francês (1858-1899) por incumbência do governo do Pará. O texto se dedica à descrição física da bacia do rio Tapajós, no oeste e no sudoeste paraense, e à etnologia das populações indígenas locais, notadamente os Mundurucus, os Maués e os Apiacás, seu vocabulário, seus costumes e sua organização familiar e tribal.

CONDREAU, H. Viagem ao Tapajós: 28 de Julho de 1895 - 7 de Janeiro de 1896. 1 ed. Companhia Editora Nacional:  São Paulo. 1940. 288 p. p. Coleção Brasiliana, v. 208. Tradução A. Miranda Bastos. Anotações Raimundo Pereira.  Original Voyage au Tapajoz. A Lahure, Paris. 1897.




Disponível em
http://www.brasiliana.com.br/obras/viagem-ao-tapajos

CONDREAU, H. Viagem ao Tapajós. 2 ed. Itatiaia-Edusp:  Belo Horizonte: São Paulo, 1977. 162 p. Coleção Reconquista do Brasil, v. 44. Tradução Eugenio Amado. Original Voyage au Tapajoz. A Lahure, Paris. 1897.


CONDREAU, H. Viagem ao  Xingú. Belo Horizonte: Itatiaia - USP, 1977. 162 p. Coleção Reconquista do Brasil, v. 49. Tradução Eugenio Amado. 

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Os livros de Willy Aureli

Willy Aureli (1898 - 1968)
Willy Aureli, nasceu em Santos - SP, filho de italianos Augusto Aureli (Roma)  e Luiza Scamperli (Trieste)  teve um irmão (Fernando) e duas irmãs (Parisina e Fernanda). Foi casado com Nair Pereira de Abreu (1904-1992), com quem teve um filho (Ivan de Abreu Aureli) e uma filha (Brunilde Aureli). Na época do seu falecimento estava desquitado e morava em São Paulo, tendo falecido de ataque cardiaco.  Willy Aureli, vicentino, iniciou sua carreia na sucursal de São Vicente do Jornal A Tribuna e A Tribuna em Santos antes de mudar-se para São Paulo onde fez trabalhos para os jornais Folhas de São Paulo, da Manhã, da Tarde e da Noite. Foi presidente da API Associação Paulista de Imprensa. Willy Aureli começou a trabalhar como jornalista em 1924 no "Jornal da Noite" e "Gazeta do Povo", em Santos. A partir de 1927 passou a trabalhar como chefe de reportagem policial na "Folha de S. Paulo". Trabalhou também nos jornais "A Época", "O Tempo", "Diário Popular", "Diários Associados" e "Shopping News". Foi presidente de 1954 a 1957 da Associação Paulista de Imprensa, sendo um dos fundadores do Sindicato dos Jornalistas Profissionais. Fundou a Bandeira Piratininga, em 1937, para o desbravamento dos sertões brasileiros. Publicou livros de méritos, não apenas de aventuras, mas abordando aspectos geográficos, etnográficos, geologicos, da flora e da fauna e das populações indígenas. 



O Jornal A Tribuna em três domingos seguidos, 21 e 28 de abril e 5 de maio (domingos), publicou matérias sobre seus feitos. Posteriormente noticiou sua morte em 30 de agosto desse mesmo ano, 1968 e daí então nada mais se mencionou sobre Willy Aureli.

Infelizmente seu acervo foi perdido num incêndio quando estava sob a guarda de sua irmã Parisina.
A outra, Parisina Aureli, foi casada mais de trinta anos com um cidadão chamado Francisco que, antes disso separou-se de sua antiga mulher. Parisina veio a falecer e o cidadão Francisco voltou à relação com sua antiga esposa. Aqui o alerta para que os acervos sejam divulgados o máximo possível para que não se perca a história por umidade, fogo, cupins ou mesmo o lixo. Francisco ao retornar a relação com sua antiga mulher, esta, ao chegar à casa da falecida Parisina, colocou fogo em todo o acervo de Willy Aureli que estava sob a guarda dela , (Parisina), ou seja, a história de Willy Aurélio virou cinzas. Seu irmão Aurélio Aureli faleceu em uma das incursões da Bandeira Piratininga em decorrência de picada de mosquito e foi sepultado no sertão, próximo ao Rio Araguaia.

Parte de relato de Severino Reste na Internet:
http://www.saopaulominhacidade.com.br/list.asp?ID=6619
Aos 14 anos fui trabalhar na API - Associação Paulista de Imprensa, como arquivista e office boy, que tinha como presidente o escritor e sertanista Willi Aurelli (desbravador dos sertões de Goiás e Mato Grosso, que frequentemente recebia a visita dos também sertanistas irmãos Vilas Boas, de quem tive o prazer de apertar as mãos). Willi Aurelli foi o precursor do turismo de Ubatuba, pois foi quem divulgou a cidade após várias visitas, para registrar e noticiar nos jornais da capital sobre o que ocorria no Presídio da Ilha Anchieta. Foi ele também quem fez conhecer a ilhabelense radicada em Ubatuba Idalina do Amaral Graça.
Idalina do Amaral Graça, pseudônimo "A Solitária de Iperóig" (Iperóig é Ubatuba) foi descoberta por Willy Aureli que levava seus escritos a serem publicados em jornais de São Paulo.
http://www.ubaweb.com/ubatuba/personagens/index_per_masc.php?pers=idalinag


Fonte: http://www.saovicentealternativa.com.br/publico/noticia.php?codigo=221

Willy Aureli, também trabalhou como tradutor e roteirista. Nos documentários Sertões Bravios e Roncador (da produtora do Primo Carbonari) ele foi o roteirista.

Fonte: http://www.saovicentealternativa.com.br/publico/noticia.php?codigo=221


Willy Aureli, também trabalhou como tradutor e roteirista. Nos documentários Sertões Bravios e Roncador (da produtora do Primo Carbonari) ele foi o roteirista.

BIBLIOGRAFIA (12 títulos):
1 edições  
1931 – A tragédia de Ekaterimburgo
193?  - O evadido de Cayenna
1939 – Roncador: Jornada da “Bandeira Piratininga” (publicado em 1943 como Expedição à Serra do Roncador)
1940 – Bandeirantes d’Oeste
1942 – Sertões bravios
1949 – Léguas sem fim
1952 – Terra sem sombra
1957 – O rio da solidão
1960 – Esplendor selvagem
1963 – Biu Marrandu: Os donos da chuva
1966 – Samaúma
1973 – Bugres no Rio das Mortes


________________________________________________
A TRAGÉDIA DE EKATERIMBURGO
A Tragédia de Ekaterimburgo. 1931

O livro é um relato impressionante do assassínio da família imperial russa.Ecaterimburgo ou Yekaterimburgo (em russo: Eкатеринбург, transl. Yekaterinburg) é uma cidade da Rússia.

________________________________________________

EVADIDO DE CAYENNE
Evadido de Cayenne. 1 ed. 193x. Edições Cultura Brasileira: São Paulo.




_________________________________________________
RONCADOR


Descreve a expedição chefiada pelo autor que, em 1938, saiu de São Paulo a procura do divisor de águas entre o Araguaia e o Xingu, a chamada Serra do Roncador. Refere-se a índios da região. Mas o dr. Tihamér Szaffka, que acompanhou aquela expedição como etnógrafo, observa a respeito: "Impressões, dados, etc., que achamos neste livro, não são exatos, e o título duma fotografia incorreta, o que torna o livro inaproveitável." (Revista do Arquivo Municipal LXXXVII, São Paulo 1942, p. 172, nota 1).

Fonte: Biblioteca Digital Curt Nimuendajú


Roncador: Jornada da "Bandeira Piratininga". 1939. 1 ed.  Edições Cultura Brasileira: São Paulo, 294 p. ill., 21 cm.





Roncador: Expedição da Bandeira Piratininga. 1939. 1 ed. Rio de Janeiro: Edições Cultura Brasileira, 294 p.  


Roncador (Jornada da "Bandeira Piratininga". 1940. 2 ed. Edições Cultura Brasileira: Rio de Janeiro, 299 p.  


Roncador: Expedição da Bandeira Piratininga. 1940. 2 ed. Edições Cultura Brasileira: Rio de Janeiro, 294 p. 



Expedição à Serra do Roncador.Editora: Universitária. 1943. 3 ed. 299 p.

Expedição à Serra do Roncador.Editora: Universitária. 1943. 3 ed. 299 p.


Roncador. 1962. 4ª ed rev ill. Leia - SP. 329 p. 20 cm


Roncador. 1962. 4ª ed. Leia: São Paulo. 329 p.



_____________________________________________
RIO DA SOLIDÃO

Rio da Solidão. 1957. 1 ed. Nota explicativa de Afonso Schmidt; capa de Vicente di Grado. ClubE do Livro - SP. 178 p. map; 14 x 19 cm.


Rio da Solidão. 1957. 1 ed. . Clube do Livro: São Paulo. 178 p. 


Rio da Solidão. 1964. 2 ed. Leia - SP. 218 p.


Rio da Solidão. 1964. 2 ed. Leia: São Paulo. 218 p. 
_________________________________________________
TERRA SEM SOMBRA

Terra sem Sombra. 1952. 1ª ed. Capa de Nico Rosso. Coleção Saraiva, v. 53. Saraiva - SP. 242 p.




Terra sem Sombra. 1952. 1ª ed. Coleção Saraiva, v. 53. Saraiva:  São Paulo. 242 p.


Terra sem Sombra. 1964. 2ª ed, Leia: São Paulo. 241 p. 15 x 21 cm



Terra sem Sombra. 1964. 2ª ed, Leia: São Paulo. 241 p


__________________________________________________
BIU MARANDU
Biu Marandu: os donos da chuva. 1963. 1 ed. Edições Leia: São Paulo, 23
8 p.

Biu Marandu: os donos da chuva. 1963. 1 ed. Edições Leia: São Paulo, 238 p.
____________________________________________

ESPLENDOR SELVAGEM

 Esplendor Selvagem. 1960. 1 ed. Nota de Judas Isgorogota. Capa de Vicente di Grado. Clube do Livro: São Paulo. 1960. 160 p. 19cm


Esplendor Selvagem. 1960. 1 ed.  Clube do Livro: São Paulo. 160 p

Esplendor Selvagem. 1964. 2 ed. rev. ill. Prefácio: Judas Isgorogota, incluindo Biografia do Autor. Leia - SP.  261 p. 13 x 19



Esplendor Selvagem. 1964. 2 ed. Leia: São Paulo.  261 p. 

__________________________________________________
SERTÕES BRAVIOS
Sertões Bravios. 1943. 1 ed. Editora Universitária - SP.


Sertões Bravios. 1943. 1 ed. Editora Universitária: São Paulo. 


Sertões Bravios. 1962. 2 ed. rev. ill. Leia, SP. 189 p. 19 x 31 cm


Sertões Bravios. 1962. 2 ed. Leia: São Paulo. 189 p


__________________________________
BANDEIRANTES D'OESTE

Bombástica narrativa de viagens aos Karajá, Tapirapé e Javahé, realizadas pelo autor em 1945 e 1946, onde certas e boas observações se misturam tão inseparavelmente a produtos de fantasia, que o livro se torna, cientìficamente, inaproveitável.
Fonte: Biblioteca Curt Niemundajú

Bandeirantes d'Oeste. 1940. 1 ed. São Paulo, Editora Universitária. 293 p. ill. 23 cm


Bandeirantes d'Oeste. 1940. 1 ed. Editora Universitária:  São Paulo. 293 p

Bandeirantes d'Oeste. 1962. 2 ed. Leia: São Paulo. 327 p. ill. 23 cm

Bandeirantes d'Oeste. 1962. 2 ed. Leia: São Paulo. 327 p

_________________________________________________
LÉGUAS SEM FIM
Leguas sem fim. 1949. 1 ed. Editora Universitaria: São Paulo, 20 cm


Léguas sem fim. 1963. 2 ed. rev. ill. Ilustrações de Hamilton.  Leia:  São Paulo. 258 p.  20 cm


Léguas sem fim. 1963. 2 ed. Leia: São Paulo. 258 p
_______________________________________________
SUMAÚMA
Sumaúma:roteiro indianista. 1966. Nota explicativa de Fernandes Soares.São Paulo : Clube do Livro. 140 p. 19 cm.


Sumaúma:roteiro indianista. 1966. Clube do Livro: São Paulo. 140 p


_______________________________________________
BUGRES NO RIO DAS MORTES
Bugres no Rio das Mortes. 1973.  1 ed. Clube do Livro: São Paulo. 156 p. 19 cm. 

Este livro (póstumo) apresenta um prefácio da filha do autor Brunilde  Aureli Brito. Onde descreve as aventuras do pai no Brasil e exterior. Também uma breve biografia dos editores do Clube do Livro

Bugres no Rio das Mortes. 1973 1 ed. Clube do Livro: São Paulo. 156 p.

_________________________________

Atualizado em 05 de Junho de 2020. Tempos de peste.